Brasileiros e o Happy Hour: uma história de amor e preço

imagem pessoas brindando com cerveja

Escolha do bar no final do expediente sempre esbarra no orçamento

Existe uma certa divergência na origem da cultura do “Happy Hour”, alguns historiadores afirmam que teria surgido nos tempos da Primeira Guerra Mundial (1914 – 1918) a bordo de navios. A carga horária dos bombardeiros americanos durante o conflito era exaustiva, chegando a até 20 horas por dia. O período para se beber, jogar conversa fora e até lutar boxe durante algumas horinhas por dia, foi criado para aliviar o estresse dos marinheiros, naqueles dias de guerra. Logo, o hábito de se beber e socializar após a labuta se popularizou na Europa e Estados Unidos nas décadas seguintes.

Preço ainda é o grande fator de escolha em grupo

Claro que o costume encheu os olhos de donos de bares, pois virou uma grande fonte de receita. Mas como os trabalhadores escolhem o local onde vão poder reclamar, fazer piadas e socializar? De acordo com uma pesquisa do mestrando Fabiano Tavares da PUCRS, alguns fatores pesam na decisão. O levantamento dele mostrou a importância das ferramentas de comunicação atual nessa tomada de decisão, é claro que eu estou escrevendo sobre o smartphone.

Tudo começa com a boa e velha democracia: cada participante votando no local de preferência, levando em conta a fome, a vontade de ouvir música (ao vivo ou de um DJ), a proximidade etc. Tudo isso é decidido via WhatsApp. No entanto, um fator se destaca e tem um peso maior na votação: o preço.

O grupo de trabalhadores e universitários, entre 29 e 54 anos divergiu entre os motivos que os fazem escolher um bar, mas muitos foram unânimes em relação a conta no final: apesar de preferirem sempre um bar mais barato; a dolorosa geralmente acaba excedendo o orçamento inicial estabelecido por pessoa (aproximadamente R$ 100). Às vezes um petisco mais caro, um chopp a mais, um drinque diferente…tudo isso mostra que é quase impossível conter gastos estando com amigos em um ambiente descontraído.

Socializando em casa: o fenômeno do Happy Hour caseiro

Por outro lado, a crise gerada pela Pandemia gerou um efeito inesperado: O Happy Hour em casa. 36% dos brasileiros preferem receber amigos no conforto dos seus lares, de acordo com uma pesquisa da GfK (empresa alemã especialista em hábitos de consumo). Aliás, nós aqui de terras Tupiniquins só perdemos para os mexicanos e os argentinos como anfitriões do Happy Hour caseiro. O motivo principal apontado nessa pesquisa, é sempre ele: o preço.

Por isso o Bizuu é uma ferramenta útil nesses tempos: com o objetivo de retomar a frequência de bares e restaurantes, o aplicativo traz promoções incríveis em horários especiais. Era o que faltava para convencer a galera da firma a escolher o restaurante que você quer, de um jeito bem mais dinâmico, divertido e, é claro, mais barato.

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